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Graças a alta fertilidade do Vale do São Francisco e ao investimento do governo em irrigação, a área do semiárido nordestino se tornou destaque na produção de vinhos e frutas. A implantação dos projetos irrigados deu aos produtores controle sobre a produção, já que o clima no Vale se assemelha ao do deserto: pouca precipitação, chuvas irregulares e longos períodos de estiagem.
O Bebedouro, em Petrolina foi o primeiro. Em seguida vieram Nilo Coelho, Maria Tereza (Petrolina); Mandacaru e Curaçá (Juazeiro-BA). Menina dos olhos, a uva é a principal cultura da região. A manga não fica atrás: o Vale já atingiu a expressiva marca de 85% de exportação à Europa, Ásia, América do Norte e a África.
Juntas, Petrolina e Juazeiro formam um grande conglomerado urbano e são líderes na geração de emprego da região – No segundo semestre de 2019 Petrolina abriu 2.649 vagas de trabalhos. Levando em conta todo Vale, são 100 mil empregos diretos e uma movimentação de U$ 3,8 milhões diretamente da agricultura.
Esses bons resultados econômicos contribuíram para melhoria na educação e saúde. O Vale é um polo universitário, com instituições de ensino federal em Petrolina e Juazeiro, universidades federais e estaduais e atraem alunos das mais diversas localidades do Brasil. As unidades de saúde estaduais e federais – como o Hospital Universitário – atendem a 53 municípios baianos e pernambucanos de toda a região.